No último dia 30 de março, a Dior apresentou sua coleção Pre Fall em Mumbai, na Índia. Segundo a diretora criativa Maria Grazia Chiuri, o lançamento foi uma forma de resgatar sua história de aprendizados com a moda do país e se conectar diretamente com o mercado e o público local.
Além da Dior, outras casas de moda têm escolhido locais fora das grandes capitais para apresentar suas coleções e não é por acaso.
Afinal, o que são os Destination Shows?
São desfiles que apresentam coleções que antecedentes às oficiais em destinos ao redor do mundo em formatos luxuosos, buscando novos cenários para a marca e uma maior conexão com culturas locais. Os destinos podem fortalecer o poder da marca no país escolhido e, apesar de não ser uma novidade na moda, esse modelo de desfile se potencializou após um longo período de restrições e lockdowns.
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Os Destination Shows geralmente acontecem fora dos calendários de semanas de moda e trazem muitas discussões na economia fashion. Ao mesmo tempo que são eventos luxuosos e exclusivos para uma lista VIP das marcas, eles permitem que outros lugares do mundo tenham protagonismo por motivos que vão além da exploração criativa: com a expansão do consumo de luxo por todo o mundo — como por exemplo, o boom no mercado asiático —, muitas casas procuram valor financeiro e moral em novos públicos.
Fique de olho:
Os próximos meses prometem ser grandes para desfiles em todo o mundo, entre eles o da Chanel no dia 9 de maio em Los Angeles, EUA, e o da Gucci em Seul, Coreia do Sul, no dia 15 de maio. Já em junho, Carolina Herrera chega ao Rio de Janeiro no dia primeiro e a linha masculina da Saint Laurent desembarca em Berlim, na Alemanha, no dia 12 de junho.
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Com isso em mente, nos resta esperar pelos próximos destinos e conferir como as marcas criarão suas conexões com culturas de todo o mundo nesta nova temporada.