Nomes da causa indígena que você precisa conhecer

19/04/2024 - por We Pick

Conheça quais são alguns dos porta-vozes da causa dos povos originários

No dia 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas. Nessa data, selecionamos alguns nomes presentes nas redes sociais que nos lembram, todos os dias (e não apenas em abril), sobre a importância de construir conhecimento sobre a cultura originária e valorizar os povos que são a base do Brasil. 

Maira Gomez (@cunhaporanga_oficial) 

Foto: @cunhaporanga_oficial/Instagram

Indígena da etnia Tatuyo/Wanano, no Amazonas, Maira compartilha sua cultura nas redes sociais e apresenta os costumes da comunidade. A jovem, que acumula milhões de seguidores no TikTok e no Instagram, desmistifica estereótipos e revela curiosidades sobre suas pinturas, roupas, alimentação e mais. 

We’e’ena Tikuna (@weena_tikuna) 

Foto: @weena_tikuna/Instagram

Em seu perfil, a influenciadora cria conteúdos de conscientização sobre o meio ambiente e compartilha a rotina de sua comunidade, Tikuna — a maior população indígena do Brasil. We’e’ena só aprendeu o português aos 12 anos, quando saiu da aldeia, e, mais tarde, se formou em artes plásticas e em nutrição. 

Katú Mirim (@katumirim) 

Foto: @katumirim/Instagram

A rapper quebra todos os estereótipos em relação à sua etnia e, inclusive, foi precursora do movimento #ÍndioNãoÉFantasia, que questiona o uso de símbolos das comunidades indígenas de forma caricata, como no Carnaval. Nas redes e através de sua música, Katú Mirim trata sobre temas sociais e ambientais. 

Kaê Guajajara (@kaekaekae) 

Foto: @kaekaekae/Instagram

A artista, que nasceu em Mirinzal, no interior do Maranhão, se mudou ainda jovem para o Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro. A mudança foi forçada: em um conflito com madeireiros, a família perdeu lugar na terra onde habitava — tema, inclusive, que aparece em sua música e seu discurso. Seu ritmo, que ela mesma chama de Música Popular Originária, lembra o funk e o trap, mas o trabalho é marcado por instrumentos indígenas.  

Djuena Tikuna (@djuenatikuna)  

Foto: @djuenatikuna/Instagram

A cantora, que pertence à etnia Tikuna, utiliza suas redes para compartilhar a música originária de seu povo. Suas composições são inspiradas em suas memórias e exaltam sua cultura. Além do lado artístico, Djuena é também jornalista — a primeira formada no Amazonas. 

Maurício Duarte (@mauricioduartebrand) 

Foto: @mauricioduartebrand/Instagram

Indígena do povo Kaixana, o estilista tem a criação artesanal como presença constante em sua vida desde cedo, com mãe, tia e avó. Nascido em Manaus, passou parte de sua infância em uma comunidade de indígena e povos ribeirinhos. Mais tarde, se mudou para São Paulo para estudar moda, e foi na capital paulista que abriu seu primeiro ateliê. 

Apesar da longa distância de sua cidade natal, suas criações resgatam as origens, por meio de materiais, desenhos e técnicas. 

Noah Alef (@noahalef) 

Foto: @noahalef/Instagram

Descendente da tribo Pataxó, do interior da Bahia, Noah encontrou dificuldades para enxergar beleza em seus traços indígenas. No começo da carreira como modelo, os obstáculos vinham de fora, e suas características marcantes foram motivo de desprezo entre recrutadores de São Paulo. Ao voltar para a Bahia, Noah passou a postar vídeos em suas redes e logo foi descoberto por um olheiro. A partir de então, participou de inúmeros editoriais, bateu recorde de passarelas na São Paulo Fashion Week e estreou em desfiles internacionais, levando a beleza originária para o mundo todo. 

Dandara Queiroz (@dandarajqueiroz) 

Atriz, modelo e arquiteta. Dandara nasceu no interior de São Paulo e é descendente de indígenas da etnia tupi-guarani. Destaque na televisão logo em sua estreia, na novela “No Rancho Fundo”, já participou também de minisséries e longas, e, na sua agenda, também há tempo para desfiles — não à toa, foi a modelo que mais desfilou na São Paulo Fashion Week em 2022. Engajada no ativismo indígena, trabalha pela representação e inclusão dos povos originários.  

Emilly Nunes (@emillynunes) 

Foto: @emillynunes/Instagram

A modelo descendente de indígenas da comunidade Aruans ganhou o mundo, e não há como negar. Além de desfilar em passarelas internacionais, Emilly foi capa da Vogue, no Brasil e em Portugal, e se destaca como uma das principais representantes do Brasil lá fora. 

Ailton Krenak (@_ailtonkrenak) 

Foto: @ludykrenak/Instagram

Ativista e escritor, Ailton conquistou, recentemente, uma cadeira na Academia Brasileira de Letras — o primeiro indígena a ser eleito para assumir a posição. Defensor das causas sociais e ambientais, fundou, em 1985, o Núcleo da Cultura Indígena, ONG que tem como objetivo promover os costumes, hábitos e memórias de seu povo. Sua voz ecoa pelo mundo, e suas obras já foram traduzidas em 13 países. 

Eliane Potiguara (@elianepotiguara 

Foto: @elianepotiguara/Instagram

Escritora, professora, ativista e empreendedora social. Eliane Potiguara discute questões indígenas e é um dos grandes nomes que debatem e defendem os direitos dos povos originários. 

Samela Sateré Mawé (@sam_sateremawe) 

Foto: @sam_sateremawe/Instagram

A influenciadora digital é bióloga e ativista pela causa indígena na Amism (Associação de Mulheres Indígenas Sataré Mawé) e se destaca como uma das principais vozes da juventude indígena. Nas redes, Samela ensina, de forma didática, questões sobre a causa dos povos originários, desmistifica ideias estereotipadas e defende causas políticas que protegem a população indígena. 

 

Tukumã Pataxó (@tukuma_pataxo) 

Foto: @tukuma_pataxo/Instagram

Um dos grandes protagonistas da causa indígena, Tukumã Pataxó defende a ocupação indígena no mundo digital e utiliza a internet como ferramenta de luta pelos direitos do seu povo. Em suas redes, quebra preconceitos com ironia e humor.   

Alice Pataxó (@alice_pataxo) 

Foto: @alice_pataxo/Instagram

A jornalista e ativista tem sua voz ouvida não apenas na aldeia Craveiro, onde cresceu, mas também no mundo todo. Com apenas 21 anos, foi listada como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e faz parte do time de embaixadores da World Wide Fund for Nature Brasil (WWF). A jovem já discursou nas Nações Unidas e, nas redes, compartilha seu dia a dia, que mescla o ativismo e os hobbies que qualquer garota de sua idade tem, quebrando, assim, a ideia estereotipada do indígena que vive na tribo. 

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