“Maldivas” tem drama, mistério e apelo estético

24/06/2022 - por We Pick

A série “Maldivas” foi anunciada há muito tempo (em 2020), e agora finalmente chegou ao catálogo da Netflix. Partindo da sinopse, a trama gira em torno de muitas mulheres. A goiana Liz (Bruna Marquezine) se muda para o Condomínio Maldivas, no Rio de Janeiro, com o objetivo de reencontrar sua mãe, que morre em um incêndio misterioso. Tentando buscar respostas para a repentina morte, ela terá que se esconder do investigador Denilson (Romani), e se infiltrar em um universo cheio de personagens peculiares.

Entre eles estão Milene (Manu Gavassi), a rainha do Maldivas, com uma vida aparentemente perfeita junto ao marido, o cirurgião plástico Victor Hugo (Klebber Toledo), e Rayssa (Sheron Menezzes), uma ex-cantora de axé convertida em empresária de sucesso, casada com o ex-vocalista de sua banda, Cauã (Samuel Melo). Já Kat (Carol Castro) é uma mãezona cujo marido, Gustavo (Guilherme Winter), cumpre prisão domiciliar. Ainda na trama estão Verônica (Natalia Klein), uma outsider que destoa das mulheres do Maldivas, e Miguel (Danilo Mesquita), o noivo interiorano de Liz.

Nomes de peso não faltam em “Maldivas”, né? São sete episódios com bastante drama, mistério, investigação, um bom toque de humor e, sim, também muitas obviedades e clichês – mas que cumprem muito bem o papel de entreter e prender a atenção do telespectador. Ou seja, é uma ótima pedida para uma maratona no final de semana.

A série é narrada por Natalia Klein, que interpreta Verônica, e também é a criadora da série. É ela quem destoa das principais moradoras do condomínio Maldivas. A narração, inclusive, reforça o tom de sátira da série e reforça o aspecto teatral dos personagem.

Agora, outro ponto interessante da trama é a sua fotografia. Não há como não se admirar pelo apelo estético da série. Com cores fortes e vibrantes, figurinos repletos de detalhes e cenografia impecável, a imagem de “Maldivas” é prazerosa de ser assistida e merece destaque.

Leve, “Maldivas” é ótima para ser assistida em um final de semana tranquilo e acompanhada de uma boa taça de gin – não é mesmo, Liz?

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