O conceito ‘design afetivo’ é novo no mercado da arquitetura e decoração, porém já bastante comentado e procurado. Seu segredo está em trazer objetos pessoais para compor o ambiente, aplicando assim personalidade e afeto. Para isso, precisa-se de cautela para manter a harmonia somado a boas memórias e sensações que os elementos com significado podem trazer ao ambiente.
Trata-se de uma maneira de se relacionar com o cômodo, inserindo propósito na decoração, ou seja, os objetos têm um porquê de estarem ali que vão além do belo e do funcional, eles fazem parte da vida, da história dos moradores. No design afetivo, se faz sentir, faz sentido estar ali.
No mobiliário, a aposta foi um visual moderno com personalidade composto por um tampo em quartzo branco e puxadores Shell (modelo que imita uma concha) na cor bronze. As portas em lacca estilo provençal. “Resgatamos a intenção do móvel vintage conversando com o estilo antigo da casa, como uma viagem ao passado. Como a ideia era manter o ambiente ‘clean’ e iluminado, optamos pelos móveis mais baixos, e a parte de dispensa de utensílio e alimentos ficaram com estilo americano”, complementa.