Foto Reprodução Instagram @festivaldecannes
Entre 17 e 28 de maio, todos os holofotes se voltaram para o tapete vermelho da 75ª edição do Festival de Cannes, o maior e mais icônico festival de cinema do mundo. Após dois anos de alterações no calendário geradas pela pandemia, o evento voltou a ser palco de filas quilométricas, estreias aguardadíssimas, muito glamour e, claro, ações de marketing e relacionamento das marcas.
Fã e apoiadora convicta da sétima arte, a joalheria suíça Chopard lançou uma coleção exclusiva para a premiação, inspirada nas cenas das obras-primas que marcaram a vida da sua diretora artística, Caroline Scheufele. Entre as 75 joias da sua Red Carpet Collection, está o colar com um diamante amarelo de mais de 100 quilates que roubou a cena no pescoço de Julia Roberts. A atriz subiu as escadarias do Palais des Festivals descalça e com um sóbrio smoking preto, permitindo, assim, que o majestoso colar reinasse sozinho.
A paixão pelo cinema é tão importante para a marca, que desde 1998 ela possui seu próprio prêmio em Cannes, o cobiçado troféu Chopard, além de ser responsável por confeccionar o artefato mais importante da premiação: o troféu Palma de Ouro. Outro patrocinador oficial do Festival, o Grupo BMW reforça a bandeira de que o luxo e o glamour podem ser sustentáveis ao trazer uma frota com 163 automóveis elétricos para o transporte dos convidados e celebridades durante o evento, sendo três unidades do novo BMW i7, além dos modelos BMW iX, BMW i4 e BMW iX3.
No Brasil, o festival Lollapalooza, realizado em março, também foi palco para marcas, como Budweiser, Doritos, Samsung e McDonald’s, reforçarem suas propostas de gerar conexões e momentos incríveis através da música. A Budweiser, por exemplo, aproveitou o evento para lançar sua Budweiser Zero, versão sem álcool e de baixa caloria, em um stand incrível, em frente ao palco principal.
Todos esses exemplos reforçam a importância dos eventos presenciais como estratégia de marketing e relacionamento para as marcas. Nesses praticamente dois anos de pandemia, voltamos os nossos olhos para as ativações online, que certamente tiveram e continuam tendo importância, a exemplo das lives. Porém, jamais podemos descartar o poder das conexões genuínas e das experiências tão únicas que conseguimos criar presencialmente.
(Coluna publicada originalmente no jornal Metro www.metroworldnews.com.br)