#radardalele | Da influência ao empreendedorismo

10/06/2022 - por We Pick

Da influência ao empreendedorismo: como as digitais influencers usam suas forças para a abertura dos próprios negócios

Se os últimos anos têm sido pautados pela força dos influenciadores digitais para a estratégia de marketing das marcas, levando seus seguidores a comprarem produtos ou serviços através dos seus publiposts, dar um passo além, e transformar a influência em negócio próprio, foi um caminho natural.

“Quem me acompanha sabe o quanto sou apaixonada por moda e sempre sonhei com uma marca própria. Minha influência é consequência de muita determinação, pioneirismo e longos anos de trabalho. Com toda essa pró-atividade e paixão pelo que faço, acabei conquistando seguidoras que, assim como eu, respiram moda, bem-estar e beleza, e sempre me questionavam sobre a minha marca. Depois de muito estudo, estratégia e criatividade, desenvolvi a TN para suprir essa demanda e explorar um novo conceito de peças funcionais, versáteis e, claro, estilosas”, explica Thássia Naves.

A TN, label de roupas esportivas, é fruto da sua parceria com a Alto Giro, marca referência na comunidade fitness, e estreou com uma coleção cápsula inspirada em um dos seus esportes preferidos: o beach tennis.

Uma das pioneiras desse movimento foi a Lala Rudge, quando lançou, em 2012, a La Rouge Belle, sua marca de underwear. Nati Vozza também apostou nesse caminho, e fez da sua NV tão bem sucedida e desejada, que a grife foi comprada pelo grupo SOMA por R$210 milhões.

Carol Celico também transformou sua influência e paixão pela moda em business, abrindo, em 2021, a Niini, grife que traz uma nova proposta voltada para o público jovem, com foco na alta qualidade das peças e itens genderless. “Minha influência digital ajudou muito a comunicar minha marca com maior facilidade. Ela é grande parte do meu marketing, essencial para awareness e posicionamento”, conta.

No mercado de beleza, também vimos nascer grandes empreitadas comandadas por influencers, como é caso da Elaluz by Camila Coelho, que traz produtos para pele e cabelo veganos, gluten free, cruelty-free e feitos com ingredientes limpos. Já a GE Beauty, da Camila Coutinho, investiu em uma proposta de cuidados customizados e fórmulas limpas e de alta performance para o cabelo.

Não menos importante, Helena Bordon, que já tinha testado sua veia empreendedora no mercado fashion, com a By Helena Bordon, se lançou como empresária de beleza ao abrir a Hela Beauty, label de skincare com foco em hidratação e glow da pele, desenvolvida em parceria com a dermatologista Alessandra Fraga.

(Coluna publicada originalmente no jornal Metro www.metroworldnews.com.br)

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