Tudo sobre o diretor criativo Olivier Rousteing

Foto: Reprodução/Instagram

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21/09/2019 - por We Pick

Com apenas 7 dias de vida, Olivier Rousteing – hoje o famoso diretor criativo da Balmain – foi abandonado em um orfanato em Bourdeaux, na França. Criado por um casal de franceses que não podia ter filhos, Rousteing foi influenciado pela avó a se interessar pelo mundo da moda. Passou a infância e a adolescência sofrendo preconceito por ser negro e gay. Em 2003, ele se formou na faculdade de moda e começou sua carreira como designer na Roberto Cavalli.

“Eu não mostro apenas roupa, mas uma nova maneira de ver o mundo”

Balmain

Quando tinha apenas 25 anos, Olivier Rousteing foi contratado para ser estilista da Balmain – desde Yves Saint Laurent nunca mais alguém tão jovem havia alcançado o topo de uma maison de porte tão grande. Cintura marcada, ombros empinados e costas de fora são algumas das marcas do estilista, que vem revolucionando a Balmain desde sua chegada.

Crescimento

A ascensão de Olivier Rousteing foi meteórica. Em oito anos, a Balmain passou de um lucro de 24 para 150 milhões de euros anuais. Rousteing também conquistou clientes como Kim Kardashian, Rihanna E Beyoncé. Hoje, ele é o estilista mais badalado do mundo fashion e acumula mais de 5 milhões de seguidores no Instagram. Rousteing se tornou também o primeiro e único negro no comando de uma grife de luxo.

“As roupas da Balmain são para mulheres confiantes, que não têm vergonha de assumir quem são. Acho que por isso fazem sucesso entre as brasileiras”

Sua história virou documentado, o “Wonder Boy”. O filme mostrará a vida do estilista além de abordar temas como inclusão e diversidade.

Preconceito na moda

Olivier Rousteing foi criado por pais brancos em uma pequena cidade conservadora da França, então conviveu com o racismo e preconceito desde cedo. Hoje, é um dos poucos negros a já ter comandado uma importante maison francesa. Na sua passagem pelo Brasil, o estilista afirmou: “Não adianta uma marca colocar três modelos negras na passarela, em um total de oitenta meninas, para mostrar diversidade”. Rousteing acredita que a verdadeira revolução da moda virá quando deixar de ser racista e arcaica.

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