Abrindo o desfile com Naomi Campbell, a BOSS explora a estética biker tanto nos looks — com recortes ousados, tecidos pesados, peças oversized e modelos com capacetes — como fora deles, na presença dos famosos “globos da morte” na atmosfera da passarela.
O que agrega na identidade da marca dentro da estética racer-esportiva é a neutralidade da paleta de cores, que transita entre o preto, o branco, o cinza e o marrom. As peças vão do metálico ao tricot, criando grandes contrastes de silhuetas quando une um vestido longo e fluído a um sobretudo geométrico de couro, por exemplo.
Mesmo assim, é possível perceber o senso de singularidade da marca entre os looks, tornando a coleção coesa com o tema proposto: o diretor criativo Marco Falcioni une o tradicional ao contemporâneo ao apresentar grande versatilidade desde a alfaiataria de vinil e bolsas de fur às joggers com recortes sofisticados e malhas caneladas.
A moda esportiva, que vem ganhando cada vez mais relevância nas tendências mundiais, é incorporada no closet do consumidor BOSS de forma que ainda mantém sua sofisticação e formalidade, com rigidez nas formas e frieza nas cores, porém incorporando modernidade e dinamismo ao look tradicional.