O luxo está mudando de endereço. Cada vez mais, peças de grandes grifes têm sido encontradas em brechós, plataformas de resale e e-commerces de second-hand. E quem está liderando esse movimento é a Geração Z.
De acordo com um estudo da Boston Consulting Group, em parceria com o Vestiaire Collective, cerca de 32% do guarda-roupa desse público já é composto por itens de segunda mão. A ascensão das redes sociais e o avanço do e-commerce transformaram o ato de “garimpar” em uma experiência fashion e consciente.
Os dados reforçam essa tendência: o estudo ainda mostrou que artigos de couro, vestuário e calçados representam 80% da revenda de luxo global, enquanto relógios e joias despontam como os segmentos de maior crescimento, com previsão de atingir 35% a 40% de participação até 2030.
No Brasil, o cenário é igualmente promissor. Entre 2019 e 2024, as vendas online de peças de luxo cresceram 261%, segundo o Luxury Lab Global 2024, posicionando o país entre os mercados que mais avançam nesse setor.
O que explica esse boom?
Os motivos vão além do estilo. A busca por preços mais acessíveis, o consumo sustentável e o desejo de adquirir peças exclusivas com mais facilidade fazem parte da nova mentalidade de consumo. Para a Geração Z, luxo não é apenas sobre status: é sobre história, autenticidade e propósito.
Mais do que uma tendência, a revenda de luxo reflete uma mudança profunda na forma como entendemos o valor da moda.
E você, já garimpou alguma peça de luxo? Conta pra gente nos comentários!