Cinco ícones atemporais introduzidos por Coco Chanel

19/08/2024 - por Izabella Toledo (@izabellatmelo)

Relembre alguns dos maiores ícones da moda ligados à Coco Chanel

Nascida em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Chanel moldou a moda como hoje ela existe. Empenhada em criar um guarda-roupa feminino livre de restrições, criou um estilo moderno para a época e tornou-o atemporal.

Pioneira em muitos sentidos, a estilista desenhava para si mesma. Buscava conforto para se movimentar, elegância para se posicionar e beleza para se destacar onde quer que estivesse.

“Eu inventei o traje esportivo para mim mesma, não porque outras mulheres praticavam esportes, mas porque eu praticava. Não saía porque precisava desenhar vestidos, desenhei vestidos justamente porque saía, porque vivia, para mim mesma, a vida do século.”

Do tradicional tweed, que ainda hoje aparece nas coleções da etiqueta, às simples (porém, elegantes) camisetas listradas, é difícil imaginar como seria a moda hoje sem a influência da estilista.

Abaixo, te contamos mais sobre cinco clássicos introduzidos — ou popularizados — pela francesa. Confira:

Camisa Breton

(Foto/Reprodução)

Parte do guarda-roupa de marinheiros, baleeiros e pescadores, a tradicional camiseta listrada se tornou um ícone fashion nas mãos da estilista em 1930. A peça, que é um marcador do clássico visual francês, agrega um ar despreocupado ao look.

Little black dress — ou: pretinho básico

(Foto/Reprodução)

Não foi Chanel quem inventou o vestido preto básico, mas foi ela quem tornou o item um objeto de desejo. Se, antes, era associada a eventos fúnebres, com Gabrielle, a peça foi transformada em um curinga para ser usado em qualquer ocasião — dia ou noite. A silhueta reta proposta pela estilista também foi revolucionária, em contraste aos espartilhos e saias volumosas.

O design era prático, elegante e simples e, por isso, poderia ser acessado por mulheres de diferentes classes. Em certa ocasião, Coco Chanel afirmou: “Graças a mim, elas [mulheres não ricas] podem caminhar por aí como milionárias”.

Tailleur em tweed

(Foto/Reprodução)

O tweed entrou no visual de Gabrielle Chanel quando, enquanto namorava o Duque de Westminster, pegou emprestado do armário do amado algumas de suas roupas feitas no material. Até aquele momento, o tweed era usado em modelagens masculinas, mas, encantada pelo conforto, a estilista passou a misturar com seda para deixá-lo mais leve e sofisticado, tornando-o perfeito para as produções das mulheres também.

A clássica bolsa 2.55

(Foto/Reprodução)

Em fevereiro de 1955 (mês dois do ano 55; por isso, o nome), nascia o acessório revolucionário da etiqueta — e a única desenhada por Coco. Criada para ser prática, a bolsa acompanhava uma alça de corrente para que as mulheres não perdessem a peça e tivessem as mãos livres enquanto levavam seus pertences — que, aliás, podiam ser facilmente encontrados no interior, já que contrastavam com o forro vermelho.

“Eu me cansei de segurar minhas bolsas nas mãos e de perdê-las, então, adicionei uma alça e as carreguei no ombro”, revelou Gabrielle sobre a criação.

O fecho foi batizado “fermoir mademoiselle”, em referência ao seu estado civil: a costureira nunca se casou, por isso, nunca recebeu o título de “madame”.

Colares de pérola

(Foto/Reprodução)

Apaixonada por pérolas, Chanel não adornava o pescoço apenas com a versão verdadeira da gema, mas também em formas de bijuteria. Aliás, foi ela quem naturalizou o uso de acessórios não valiosos — e o fez sem perder a elegância.

 

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