Balmain cria laços entre a arte clássica e a moda na PFW

Reprodução: @voguerunway

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28/09/2022 - por Lella Parma

Encerrando mais um dia de Paris Fashion Week, a Balmain resgata inspirações artísticas para a nova coleção apresentada.

Com as prévias do lançamento, era de se esperar uma grande fusão do urbano com a arte, e foi exatamente o que aconteceu: Olivier Rousteing, diretor criativo da marca, estampa de pinturas em t-shirts, calças cargo e sapatos plataforma, além de drapeados dramáticos típicos de uma escultura clássica.

Modelagens esculturais e tridimensionais com telas e plissados abrem o desfile, seguidas de muitas sobreposições, com corsets sobre blazers e saias sobre calças.

Um forte contraste não se faz presente só nas modelagens geométricas típicas da Balmain com tecidos finos e fluidos, mas também nos acessórios, com joalheria escultural e em ouro marcante que se unem às bolsas com tecido felpudos.

Nessa coleção, Rousteing prova mais uma vez sua habilidade de criar incríveis storytellings. O acabamento de algumas peças com aspecto queimado ganham ainda mais vida com as estampas de fogo que aparecem posteriormente ao longo dos looks. Nesse mesmo sentido, a cartela de cores evolui dos tons brancos, pretos e marrons para o rosa pink e o amarelo queimado com maestria.

Se antes os corsets e saias longas foram introduzidas em para o cotidiano da consumidora Balmain, no fim do show eles aparecem para a gala: no último bloco, vestidos dignos de um red carpet com trabalhos de modelagens sobrepostas, teares manuais e bordados são desfilados por um casting totalmente negro.

Fazendo jus à ocasião, tais looks acabaram por fazer parte da coleção de Alta Costura 2023 da marca francesa.

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