Você sabia que as mulheres no Brasil eram proibidas por lei de atuar no futebol até 1979? Mas hoje, cerca de 40 anos depois, a nossa seleção feminina estreou na Copa do Mundo 2023, na Austrália.
Além de ser motivo de enorme orgulho para as mulheres, essa competição também cria reflexões acerca da presença feminina no esporte ao longo da história! Para celebrar as tantas conquistas e quebras de padrões, criamos uma linha do tempo dos melhores momentos no meio esportivo e da moda.
Aída dos Santos e as Olimpíadas de 64
A brasileira foi a primeira a disputar uma final de jogos e única representante do nosso país nas Olimpíadas Tóquio 1964, sob a modalidade de salto em altura e pentatlo. Aída é um marco na história do Brasil por ir para a competição sem equipe e sem uniforme. Em 2021, a Centauro criou a coleção “O uniforme que nunca existiu” em homenagem à atleta com peças esportivas de treino.
Primeira Copa do Mundo feminina e a seleção brasileira
A nossa seleção feminina de futebol brasileira participou de todas as copas do mundo desde a primeira edição, em 1991. Por ser um torneio experimental da FIFA e com preparações feitas em tempo recorde, os uniformes da jogadoras eram sobras das peças da seleção masculina — o que ocasionou silhuetas gigantes e algumas risadas vindas das atletas, que ajustavam as roupas com dobras e amarrações.
Serena Williams e uniformes polêmicos
Em 2018, a tenista mega premiada foi alvo de críticas por conta de seu uniforme em um dos jogos do torneio US Open. Na época, Serena passava por um pós-operatório difícil e vestiu um macacão justo e comprido que auxiliava a circulação de sangue no corpo e evitava coágulo. Mesmo sendo uma questão de saúde, o macacão foi proibido — mas não por muito tempo: no mesmo ano, a Associação Feminina de Tênis mudou a regra de uniformes e liberou o uso de leggings para as atletas.
Seleção feminina de Handebol e o fim dos biquínis
A seleção feminina de futebol de handebol de praia da Noruega mexeu com os padrões ao se recusarem a usar biquínis durante os jogos em 2018. O uniforme, que originalmente consistia em top e biquíni, era motivo de grande desconforto para as jogadoras. Sendo assim, elas trocaram a parte de baixo por shorts, o que lhes rendeu uma multa de R$ 9,2 mil pela Federação Europeia de Handebol. Acusadas de usarem um uniforme “impróprio”, as atletas não protestaram contra o ato e a grande repercussão do caso fez com que as normas de vestimentas fossem alteradas.
Seleção feminina brasileira de futebol com uniformes especiais
Pela primeira vez na história, a nossa seleção feminina de futebol tem um traje especial de viagem. Desenvolvida pela Animale em uma alfaiataria confortável com o azul pastel — que remete ao da nossa bandeira—, o look assegura autoestima, potência e muito carinho com as jogadoras.