A moda da seleção brasileira em Copas do Mundo

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30/11/2022 - por We Pick

Em ano de Copa do Mundo, nosso maior desejo é trazer o Hexa pra casa; mas para quem não é especialista em futebol, outra coisa se destaca: os uniformes da seleção brasileira.

Nos últimos 5 títulos mundiais do Brasil, nossos jogadores passaram por uma evolução em suas roupas de jogos até chegarem no atual design. Se hoje a onça-pintada na camiseta do uniforme traduz a garra do Brasil, as outras camisetas que a acompanham também contaram uma história.

Na Copa de 1958, sediada na Suécia, aconteceu a primeira conquista brasileira em uma final com o uniforme azul. Isso apenas porque, devido a um sorteio, os adversários suecos decidiram que usariam o uniforme amarelo. Além disso, o azul também era cor do manto de Nossa Senhora, que se tornou outro estímulo para não desanimar o time após esse empecilho.

Em termos de design, 1958 e 1962 foram anos que tiveram uniformes idênticos e introduziram uma estética que começava a surgir no cenário da moda: o disco. Ainda que discreta, essa referência aparece na grande gola polo da blusa. Criado pelo desenhista Aldyr Schlee, esse uniforme foi o primeiro predominantemente amarelo da história da seleção brasileira e ficou conhecido como “Canarinho”.

Já em 1970, no tricampeonato, a gola redonda foi introduzida em um design mais próximo ao da camiseta que conhecemos hoje. Na conquista do tetracampeonato em 1994, o maximalismo e extravagância da década anterior ainda se faziam presentes em campo. A camiseta possuía, além do tradicional brasão, uma estampa composta por gigantes escudos da CBF. Esse uniforme se destacou não só por ser chamativo, mas também porque foi o primeiro uniforme feito em 100% poliéster.

No nosso mais recente título, o pentacampeonato de 2002, a seleção jogou com peças mais minimalistas, mas sem perder a essência brasileira. A gola redonda discreta se uniu a recortes diagonais marcantes que tornaram a camiseta emblemática não só por quem a vestia — como os lendários Cafu, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno —, mas por relembrar um momento feliz da história brasileira que, com certeza, nos dá esperanças após exatamente dez anos.

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