Em um universo historicamente dominado por homens, algumas mulheres criativas vêm transformando a moda de luxo por dentro, liderando algumas das maisons mais prestigiadas do mundo e deixando suas marcas com visões únicas, consistentes e autorais.  

Com trajetórias diversas, essas designers estão resgatando códigos femininos, valorizando o feito à mão e reinventando o que significa ser relevante hoje no alto escalão da moda internacional. 

Conheça cinco nomes que você precisa acompanhar de perto: 

Sarah Burton 

Após quase 26 anos na Alexander McQueen, Sarah Burton iniciou um novo capítulo como diretora criativa da Givenchy em 2024. Sua estreia foi marcada por uma coleção apresentada na Semana de Moda de Paris, em março de 2025, que reforça seu olhar sensível, técnico e dramaticamente elegante. 

Conhecida por criar seus próprios moldes à mão, Sarah imprime uma assinatura única que une romantismo, artesanato e teatralidade — características que prometem uma nova fase para a maison francesa. 

Chemena Kamali  

Com mais de 20 anos de experiência na moda, Chemena Kamali retornou à Chloé como diretora criativa em 2023, após passagens marcantes por grandes casas, como Saint Laurent, ao lado de Anthony Vaccarello. 

Seu trabalho na nova fase da Chloé equilibra feminilidade e liberdade, resgatando o espírito boêmio e suave da marca, com peças fluidas, poéticas e contemporâneas, ressoando com uma nova geração de consumidoras em busca de autenticidade e elegância descomplicada. 

Nadège Vanhée  

Discreta e extremamente respeitada, Nadège Vanhée está, há duas décadas, à frente da direção criativa da Hermès. Com passagens por grandes nomes, como Martin Margiela, Céline e The Row, Nadège mantém viva a herança artesanal da grife, atualizando o DNA equestre com uma linguagem de sofisticação. 

Suas criações são reconhecidas pelo corte preciso, uso de materiais nobres e uma elegância atemporal que evita tendências passageiras. 

Louise Trotter  

Com um currículo que inclui Calvin Klein, GAP, Joseph e Carven, Louise Trotter chegou à Bottega Veneta em 2025 para dar continuidade ao trabalho deixado por Matthieu Blazy. 

Sua marca registrada? Alfaiataria fluida, funcionalidade e atenção absoluta à técnica. Louise representa uma estética refinada, pensada para o dia a dia, mas com um olhar apurado que a torna essencial na nova era da moda de luxo. 

Meryll Rogge  

Nome em ascensão no cenário internacional, Meryll Rogge foi finalista do prêmio LVMH em 2022 e eleita Estilista do Ano pelo Belgian Fashion Awards em 2024. Após passagem por Marc Jacobs, Rogge assume a direção criativa da Marni, levando sua estética ousada e autoral para uma grife já conhecida por sua originalidade. 

Seu trabalho combina alfaiataria clássica com elementos avant-garde, criando coleções que desafiam expectativas e reforçam a individualidade como linguagem criativa. 

Quem mais você acrescentaria nessa lista? Conta pra gente nos comentários!