Confira a entrevista exclusiva com o vocalista banda Eva

28/09/2017 - por We Pick

Foi dada a largada para se programar para o carnaval 2018. E para já começar o esquenta, conversamos com o Felipe Pezzoni, vocalista da  Banda EVA, que promete animar todos os tipos de públicos com apresentações nos principais circuitos e blocos da época. Além de se apresentar no circuito Barra/Ondina, em Salvador, com os já tradicionais ‘Bloco Eva’ e ‘Pipoca do Eva’, o grupo já tem presença confirmada em Votuporanga, Muzambinho, Ouro Preto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

1. Qual a expectativa para o Carnaval de 2018?
FP- Sempre existe uma expectativa muito grande com a chegada do carnaval, e isso só vai aumentando quando chega nesse período do segundo semestre do ano. A ansiedade é grande, vai dando uma vontade gigantesca de encontrar nosso Bloco Eva e de vivenciar aquilo que é tão único e especial pra gente.
Diria que o Carnaval é a nossa Copa do Mundo! Todos os jogos são importantes, mas quando chega a Copa, tudo para, a concentração é única.

2. O que os fãs podem esperar de novidade no Bloco ano que vem?
FP- Lançamos no fim de agosto o nosso bloco Eva, que leva o tema da nossa nova música Reciprofelicidade, também divulgamos o circuito e os dias que iremos desfilar. Vamos fazer a Pipoca do Eva na quinta-feira (08), o Bloco Eva na sexta-feira (09) e no sábado (10). Temos muitas novidades para o Carnaval de 2018, que serão divulgadas ao longo dos próximos meses. Posso adiantar que estamos tendo muitas reuniões, estamos alinhando tudo direitinho para colocar em prática tudo de bacana que está sendo idealizando. Buscando sempre, a melhor entrega possível e proporcionar a melhor experiência para o folião.

3. Felipe, já são cinco anos de Banda Eva. Qual foi seu maior aprendizado até hoje sendo o head leader desse grupo que tem quase 40 anos e foi porta de entrada para nomes como Ivete Sangalo?
FP- O aprendizado é diário. Acho que o maior aprendizado que tive desde o primeiro momento no Eva é a paixão em realizar as coisas. Todos os envolvidos, os sócios, toda a família EVA tem essa doutrina de fazer tudo com muita entrega e amor. É uma cobrança constante, no sentido de que temos que dar o melhor sempre, pra poder manter esse padrão de qualidade do EVA. Até porque, são várias gerações que escutam e têm paixão pela música, pela história do EVA. É muita responsabilidade. Eu acho que aprendi muito mais nesses cinco anos do que o somatório de todos os anos das outras bandas por onde passei.

4. Ainda dá frio na barriga antes de entrar no palco ou subir no trio?
FP- Com certeza! Esse frio é necessário, ele tem que existir sempre! Não me vejo não sentindo esse frio na barriga, ele faz parte pelo menos, do momento em que dou o primeiro “Boa noite” ou de quando começo a cantar a primeira música. Amo o que faço, e esse frio é a prova disso. Não é nada automático, é você querer tornar aquele momento especial, é você partilhar a emoção, o sentimento de cada música. Acredito muito naquela frase que diz: Se faz sentir, faz sentido. Pra mim explica tudo, se parar de sentir esse frio, tá na hora de parar de cantar.

5. Qual foi o show mais marcante nestes 5 anos de Banda EVA?
FP- Foram muitos shows marcantes, muitos momentos inesquecíveis, mas me recordo de um momento recente em Ribeirão Preto que foi muito especial. Estávamos nos apresentando em Ribeirão, quando vi uma mulher pedindo insistentemente para que cantássemos a música Duas Almas, do Eva. Atendemos o pedido dela mas não sabia que seria tão importante assim, mas imaginei já que durante toda a execução da música ela chorava muito. Ao final do show, descobrimos que aquela música tinha ajudado ela a se curar de um câncer e que tinha um significado e uma importância muito grande pra ela, a ponto de ter a letra da música tatuada. Descobri toda essa história envolvida foi muito emocionante e poder cantar pra ela e fazer parte disso de alguma forma é muito especial. Mas não faltaram momentos marcantes nesses cinco anos. O primeiro carnaval também foi um momento mágico, algo inexplicável.

6. E qual foi a situação ou momento curioso/diferente que você passou nesses 5 anos?
FP- Uma vez eu estava voltando de um show super cansado, tinha virado a noite no dia seguinte por causa do show e a mulher que estava do meu lado passou mal. Tiveram que pousar o avião, a mulher foi para o hospital e eu não vi nada! Só acordei quando o avião chegou no meu destino. Eu estava tão cansado por causa da correria do dia anterior que eu só soube quando cheguei, porque me contaram.

7. Como você se prepara para o carnaval? Faz algo especial na rotina ou não?
FP- A gente já começa a preparação a partir de agora. Começo a intensificar os treinos de musculação, intensifico a prática do surfe, que pratico por hobby, mas ajuda muito no condicionamento. Paralelo com as atividades físicas, já aumento as idas a fonoaudióloga, pra malhar as cordas vocais e ter uma resistência maior para aguentar as horas de apresentação no trio, aulas de canto, faço uma bateria de exames com meu otorrino. E claro, busco ter uma alimentação mais saudável e balanceada. A preparação é quase de um maratonista (risos). O período do verão e do carnaval são muito intensos e desgastantes também.

8. Quais os futuros projetos da Banda?
FP- Pretendemos gravar um álbum com músicas inéditas e vamos continuar focando no digital, com nossas séries no Youtube, a galera tem curtindo bastante e a gente adora fazer. Lá temos o Sarau do Eva, onde a gente homenageia artistas que nos inspiraram, fazendo releituras das canções deles e tem também, o Eva Na Estrada, que é nosso registro de bordo, com todos os momentos das nossas viagens, que é muito divertido. Mas podem esperar muitas novidades e coisas bacanas.

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