Vídeos curtos: o segredo para bombar nas redes
Você já deve ter reparado que as suas fotos no Instagram têm menos likes e comentários que antigamente e que as fotos dos seus amigos mal aparecem na sua timeline, certo? Pois esse fato é o reflexo da atual estratégia do grupo Meta (dono do Instagram, Facebook e WhatsApp) de priorizar a entrega dos vídeos curtos em detrimento de fotos, artes ou carrosséis. Nesse sentido, os reels, vídeos com até 90 segundos de duração, se confirmam como o formato de maior alcance dentro da plataforma, essenciais no planejamento estratégico de marcas e criadores de conteúdo que desejam atrair novos seguidores e crescer seus perfis.
Não é segredo algum que essa tática do Instagram tem tudo a ver com o sucesso do seu principal concorrente: o TikTok. A rede social, que surgiu na China, ganhou o mundo durante a pandemia, tornando-se referência na criação de vídeos curtos e espontâneos com alto potencial de viralização. Para se ter uma ideia, em março deste ano, o TikTok registrou 81 milhões de brasileiros como usuários, sendo que mais da metade desse público tem mais de 25 anos, contrariando a ideia inicial de que o aplicativo fazia sucesso apenas entre a Geração Z. A plataforma também é dona da maior taxa de engajamento hoje em dia: 5,96%, contra 0,83% do Instagram e 0,13% do Facebook – não à toa que vem tirando o sono de Mark Zuckerberg e obrigando todo o mercado a se movimentar. Até mesmo o Youtube, famoso por seus vídeos longos, lançou, no ano passado, o Youtube Shorts, ferramenta que permite vídeos de 15 até 60 segundos gravados na vertical e que podem ser editados diretamente do aplicativo da plataforma para celular.
Então, se você quer bombar em qualquer uma das redes, já sabe: aposte nos vídeos curtos, capriche na edição e abuse da sua criatividade. Além disso, dinamismo, captar a atenção dos seguidores nos primeiros segundos do vídeo, e usar músicas e áudios que estão em alta também são receitas para o sucesso.