Constantemente ouvimos falar em radicais livres e o quanto fazem mal a nossa saúde. Mas afinal, o que são radicais livres?

Em resumo, radical livre é quando um átomo perde um elétron, passando a apresentar poder oxidante (por isso ouvimos falar tanto em uso de antioxidantes). Isso faz com que ele passe a “procurar” novos elétrons, emparelhando-se às moléculas importantes do nosso organismo e causando danos a células sadias.

As principais fontes são exógenas, do ambiente, ou endógenas, do próprio corpo.
Poluição atmosférica, ozônio, tabagismo (uma tragada contem de 10 a 12 radicais livres), alimentação errada e radiação, são alguns exemplos de fatores ambientais. Já as principais fontes endógenas, são a inflamação e o próprio metabolismo celular.

Os excessos de radicais livres agravam ou levam ao surgimento de doenças, como obesidade, diabetes e até canceres, por seu papel na oxidação de lipídios, proteínas e moléculas de DNA.
Mas ultimamente o que mais ouvimos é o quanto os radicais livres aceleram o envelhecimento. Não só o envelhecimento da pele, mas de todos os sistemas.

Para retardarmos isso é importante que os antioxidantes e os radicais livres (oxidantes) estejam em equilíbrio. Os antioxidantes podem ser naturais (frutas e vegetais) ou sintéticos (na forma de suplemento). É quase que uma epidemia mundial a deficiência de frutas e vegetais, em quantidades ideias, na alimentação da população. Dá-se aí a importância de uma boa avaliação médica para análise da inflamação crônica e necessidade ou não de suplementação com antioxidantes.

O objetivo principal deve ser sempre identificar o extresse oxidativo na fase pré-clínica e jamais devemos esperar que as doenças se manifestem.