Oi, gente
Vim aqui contar pra vocês sobre a experiência de escrever minha primeira matéria para uma revista. Eu sempre amei escrever e sempre me imaginei escrevendo no online e no impresso também. Quando eu trabalhava na Daslu, amava participar das reuniões de pauta da revista para pensar em idéias de matérias e colaborar com o conteúdo da revista.
E como vocês sabem, esses últimos tempos eu e a Glamour estamos praticamente melhores amigas 🙂 Sempre conversei com a Monica Salgado, diretora da revista, sobre a sinergia de conteúdo que a Glamour e o We Pick têm. Os dois são leves, divertidos, e atingem um público similar. Vocês leitores e leitoras do We Pick, com certeza devem amar a Glamour!
A Monica me convidou para começar a escrever uma coluna semanal para o site da revista, que são as Pílulas da Lelê. Lá faço desde entrevistas com amigos e amigas, até dicas e listas de viagens! É um pout pourri de tudo e todos que amo!
E daí chega a parte que eu queria contar. Estava acompanhando a história da Blog da Debs, Aninha It’s Up to You e Helo Orsolini pelo Instagram. Aninha e Debs estavam fazendo quimioterapia para vencer a luta contra o câncer. Debs câncer de mama, Aninha câncer de intestino. A Helo já tinha vencido um câncer de linfoma. Além do Insta, elas também tem blogs e era mais uma forma de ficar por dentro da evolução delas. Ficava impressionada com a abordagem delas, como elas tinham fé e como transpareciam isso em seus posts.
Mandei um email pra Monica perguntando se poderíamos fazer essa matéria juntas para a Glamour de julho. Ela amou o tema e o desafio foi dado. Era minha primeira matéria pro impresso!! Wow!! Que responsa. E mais responsa ainda, pois foi para o “Na Real” da Glamour, que é escrita em primeira pessoa. Ou seja, me encontrei com cada uma das três em momentos separados, entrevistei-as e gravei o papo inteiro. Transcrevi o que elas falaram e fui extremamente fiel aos detalhes e pontos mais importantes. Como é difícil escrever em primeira pessoa por outra pessoa! Ia e voltava nas gravações umas vinte vezes. Demorei mais ou menos três horas para conseguir transcrever e colocar em ordem cada depoimento. Chorei MUITO transcrevendo cada um. As histórias, cada uma do seu jeito, me emocionaram demais.
A Debs me emocionou muito por ter sido câncer de mama, o mesmo câncer que a minha mãe teve há quatro anos atrás. Revivi tudo que tinha vivido com a minha mãe. Nem preciso dizer, já começo a me emocionar de novo.
Na hora que a Aninha descreveu a cena dela esperando para entrar na consulta com o oncologista e recebeu a ligação da clínica de fertilização dizendo: “Aninha, força no seu tratamento que tem três bebês te esperando”…. Ok, vocês também já imaginam o que aconteceu comigo.
E a Helô contando que cinco médicos falaram que era praticamente impossível ela engravidar, e voilá, ela está grávida. Fico toda arrepiada!!
Câncer para mim é um assunto que me toca. Não só por ter vivido a doença com pessoas muito próximas como a minha mãe, mas também me impressiona jovens como as três vivendo e lutando contra ele.
Tudo que eu queria com essa matéria era que pessoas que estão vivendo e lutando nesse momento, ou tem parentes e amigos também vivendo e lutando, terem fé e esperança através das histórias das três. Afinal, elas são exemplos vivos de que a cura existe. E ela está dentro de cada um de nós!
Vou ficar muito feliz se vocês puderem ler. Espero que gostem e que me contem aqui o que acharam do meu début no impresso!
Beijos,
Lelê
Le…queria te dar os parabéns pela matéria e pela bela iniciativa! Esse assunto é complicado, mas é muito importante ver as pessoas lutando para melhorarem e assim darem ótimos exemplos para as pessoas que estão nesta mesma luta.
Bjs Pri
Thanks Pri <3
Muito legal, Lelê! Já quero ler sua matéria e ver a história das meninas. Tbm acompanho elas no instagram e tudo me toca muito , porque como vc, acompanhei minha mãe na batalha dela contra o cancêr de mama. Em janeiro desse ano ela finalizou o tratamento, e graças a Deus, deu tudo certo. Me coloco na pele das meninas e peço muito a Deus que as ajude dando força, fé e mais saúde pra continuar. Elas sairão dessa vitoriosas e com muita bagagem nas costas, fazendo delas pessoas ainda melhores! Bjs.
Oi Maria Clara!
A gente realmente se coloca no lugar delas, até por sabermos um pouco mais como é esse tratamento! Que bom que a sua mãe já está bem 🙂
Que Deus abençoe vocês sempre <3
Beijos!!
Oi Lelê. Este dias estava em uma consulta na dermatologista e tinha a Glamour lá, quando olhei a capa me lembrei que tinha essa reportagem dentro pois havia visto alguem postando sobre ela no instagram. Resultado? Fui direto na página para dar tempo de ler tudo, e quer saber? Me emocionei pra caramba.
Câncer não é algo tão raro hoje em dia, e é muito comum na minha família. Já tive 02 tios-avôs que faleceram desta doença. Minha avó parterna tem câncer de mama. Meu avô materno teve ano passado também e acabou falecendo em fevereiro, foram 08 meses de luta, passando virada do ano e natal dentro do hospital..afinal eu e a minha irmã dividíamos o peso com a minha mãe. Porém 02 meses após ele falecer descobrimos que minha avó materna também estava com câncer, e começamos a luta com ela rapidamente, com uma cirurgia enorme (o câncer tinha 35 cm) e agora com as quimioterapias (ela fez ontem a segunda e já está carequinha). Ou seja, sei muuuito do sofrimento que é passar por essa doença, e foi a primeira entrevista que eu vi retratando a realidade de quem está passando por isso, pois eu vi filmes por exemplo como o famoso “A culpa é das estrelas” e não senti que aquilo era o maior dos sofrimentos sabe? Parabéns pela matéria gostei muito muito e muito. Você é demais.