“The Twinsburg”: a emoção criada pelo conceito de duplicatas da Gucci

Reprodução: @voguerunway

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23/09/2022 - por Lella Parma

Nesta sexta-feira, o conceito de reflexão é abraçado pelo maximalismo, característico da Gucci assinada por Alessandro Michele. Cores vibrantes, estampas hiperbólicas e materiais refletores compuseram looks simétricos, exibidos numa passarela dupla, onde modelos idênticos vestiam as mesmas peças, amarrando a temática de duplicata elaborada por Michele, que — como disserta em um post na página oficial da grife — foi pensada com base na sua experiência de vida sendo um homem criado por duas mulheres.

A mescla de estéticas dos anos 1970 e elementos da cultura pop dos anos 80, como os Gremlins estampados nas roupas e presos nas bolsas, com o contemporâneo, configuram a estética vanguardista e ao mesmo tempo divertida do universo Gucci.

O estudo de silhuetas criadas por Michele é algo extremamente importante de ressaltar: a pegada Glam Rock clássica da grife também flerta com a moda asiática, com mangas e amarrações que remetem aos kimonos japoneses. A alfaiataria vem desconstruída, combinadas à hot pants, paetês e pele à mostra, que trazem o ar de sensualidade para o momento.

Como de costume, o consumidor Gucci é inundado por informações visuais típicas da marca, como o mix de animal prints com listras e florais, inseridas em uma cartela de cores variadas que transita do preto e branco aos tons mais vibrantes como o laranja neon.

Desde a uniformidade e fluidez de gênero na beleza até os contrastes visuais, seja pelas grandes pérolas ou seja pelos delicados fios de pedrarias que contornavam o rosto dos modelos, “The Twinsburg” foi uma explosão. Uma explosão de sentimentos, de surpresas e de respiros que apenas a Gucci é capaz de proporcionar à moda.

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