Este mundo da Internet está cada vez mais complexo (rs). Quando uma marca faz uma collab com uma boneca nós entendemos. Mas quando a collab mistura realidade e mundo virtual achamos necessário explicar. Vamos lá.
Olivier Rousteing, diretor criativo da marca de luxo Balmain fez uma collab com a Mattel, empresa que produz a boneca Barbie. Os resultados são vários: roupas da Balmain com tema da Barbie em tamanho humano, roupas da Balmain em tamanho de boneca e roupas virtuais para vestir o avatar da Barbie (apenas na Internet). Na campanha foram organizados eventos presenciais e online. Aqui no Brasil nenhum lançamento foi feito oficialmente pela marca mas podemos, claro, acompanhar o que a Mattel (empresa da boneca) e a Balmain tem agitado nas redes.
Sobre a moda (para nós humanas:) )
Não é de hoje que o estilo Barbie está presente na moda. Esse ícone de boneca com corpo de modelo americana dos anos 90 (altíssima, cabelos sensuais, magra, pernas longilíneas) já fez muito sucesso. Pensemos nos corpos das supermodels (Naomi, Cindy, Linda, Christy)… super Barbies elas!
Além das curvas difíceis de conseguir, as Barbies sempre inspiraram um mundo materialmente farto. Carros, banheiros cinematográficos, salões de beleza, looks para todas as situações. Existem outras modas hoje em dia? Super! Mas esse tipo de moda Barbie ainda causa desejo? Total! Principalmente para uma geração entre 30 e 50 anos que cresceu amando a boneca.
Nossa conclusão é de que existem muitas modas hoje, com espaço para todos os estilos e corpos possíveis e imaginados. E existe espaço inclusive para a Barbie. Brilhante, toda em rosa, super girlie.
Sobre Barbie, NFT e o Metaverso
Para além das peças (reais, em tecido mesmo) que podem ser guardadas nos armários, a coleção da Barbie com a Balmain inclui também três NFTs leiloados a partir de preços que chegam a 30 mil Euros. Mas o que seriam os NFTs?
Um NFT é um certificado digital que atesta originalidade de qualquer item digital – uma imagem, um gif, um vídeo ou até mesmo um post no Twitter. É algo que vamos ver cada vez mais na Internet, e na moda. A sigla significa “tolken-não-fungível”, algo como “não-substituível”.
Os NFTs estão ligados ao Metaverso: a evolução da Internet como conhecemos hoje, que poderá trazer novos ambientes virtuais coletivos nos quais poderemos “entrar”. Esse termo apareceu pela primeira vez nos anos 1980 no livro “Snow Crash”, do escritor Neal Stephenson, mas ficou em evidência desde que o Facebook anunciou a mudança de seu nome para “Meta” em outubro de 2021.
Já existem usuários que se interessam por comprar avatares da Barbie e de marcas de luxo como a Balmain, para que possam brincar, jogar ou simplesmente “existir” em realidades virtuais. Ah, o mundo digital…